Banqueiros e Governo demonstraram que a intenção é retirar direitos dos bancários até na pandemia.
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O SEEB-MA convida os bancários maranhenses para a Assembleia Geral sobre a Campanha Salarial que será realizada nesta quinta-feira (20/08), às 18h30, via plataforma Zoom (o link será divulgado em breve aqui e nas redes sociais do Sindicato).
O objetivo é atualizar a categoria sobre as negociações com a Fenaban e com os bancos públicos, além de autorizar o Sindicato a assinar acordos e instaurar dissídios, caso necessário.
Na ocasião, o assessor jurídico do SEEB-MA, Diego Maranhão, também vai esclarecer as dúvidas dos bancários sobre home office, ações judiciais, dentre outros assuntos.
Vale ressaltar que nas últimas semanas, os banqueiros e o governo ignoraram as reivindicações dos bancários e demonstraram que a intenção é retirar direitos dos trabalhadores mesmo em plena pandemia.
Conquistas como 13ª cesta-alimentação, aumento salarial e PLR estão em risco. Nas duas rodadas de negociação realizadas até o momento, os bancos têm se recusado, também, a ressarcir os custos do teletrabalho aos bancários.
“Precisamos impedir essa ofensiva contra os direitos da categoria. Somente no primeiro semestre de 2020, os bancos lucraram mais de 28 bilhões de reais, graças ao trabalho dos bancários na linha de frente da pandemia. Logo, não há motivos para penalizar os trabalhadores. Chega de enrolação na mesa de negociação. Vamos juntos exigir do Comando Nacional a elaboração de um calendário de mobilizações e de greve. Somente assim, manteremos nossos direitos e avançaremos rumo a novas conquistas” – afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Resumo das negociações com o BB, a Caixa, o BNB e o BASA
As rodadas de negociação da Campanha Salarial 2020 começaram em agosto e, até o momento, foram marcadas por muita enrolação e ameaças de retirada de direitos por parte da Fenaban e do Governo Bolsonaro. Para se ter ideia, os bancos querem reduzir em 48% a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Um absurdo!
Na Caixa, por exemplo, o Governo quer reajustar o valor do plano de saúde em 378%, aumentando o desconto mensal no contracheque de R$ 423,00 para R$ 1.600,00 em quatro anos. Além disso, o banco quer cobrar por dependente, o que inviabilizará a manutenção do Saúde Caixa para a maioria dos usuários.
No Banco do Brasil, a ofensiva contra os direitos também é cruel. O Governo quer facilitar a retirada das comissões; rebaixar salários; aumentar o intervalo intrajornada, obrigando o bancário a ficar 6h30min na agência ao invés de 6h15min; acabar com o descanso dos bancários do autoatendimento; além de proibir a acumulação e a venda das cinco folgas anuais a que os funcionários têm direito.
Como de costume, os ataques aos direitos dos trabalhadores do BASA e do BNB seguem a mesma lógica do BB e da Caixa.
Bancário (a): participe da Assembleia Virtual.
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