Todos os direitos que temos hoje não foram presentes, mas conquistas arrancadas com mobilização e enfrentamento.
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O trabalhador é a base da produção da riqueza social. É a nossa força que sustenta o funcionamento da economia, das instituições e da vida em sociedade. Nada se produz, se constrói ou se movimenta sem o trabalho humano. É por isso que o 1º de Maio deve ser um marco de memória, luta e reconexão com as nossas origens.
Todos os direitos que temos hoje - jornada limitada, férias, 13º, previdência, plano de saúde - não foram presentes, mas conquistas arrancadas com mobilização e enfrentamento. E é com essa mesma disposição que precisamos olhar para o futuro.
No setor bancário, vivemos tempos de retrocessos:o Bradesco segue fechando agências e demitindo em massa em todo o país; os bancos públicos atacam os planos de saúde e desmontam os fundos de previdência; funções como a de caixa são extintas sob o pretexto da “reestruturação digital”.
Tudo isso ocorre com a categoria desmobilizada, fruto de um modelo de sindicalismo que se contenta com acordos de bastidores, evita greves e assina acordos bianuais que congelam a luta por dois anos - tempo suficiente para os bancos intensificarem seus ataques.
Exemplo claro desse problema é a Contraf-CUT, que, além de se ausentar das mobilizações, impediu o SEEB-MA de assinar o acordo sobre relações sindicais com o Banco do Nordeste, barrando a liberação de dirigentes que estão na linha de frente na defesa do funcionalismo. Uma prática antissindical que não podemos aceitar.
Por isso, neste 1º de Maio, o SEEB-MA convoca todos os bancários e bancárias do Brasil a resgatarem o espírito de luta que construiu essa categoria. Precisamos de uma alternativa à Contraf-CUT e de um novo sindicalismo: combativo, independente e verdadeiramente comprometido com a base.
“Esse espírito permeia nosso Sindicato! Acreditamos que a classe trabalhadora não pode ser conduzida por quem se esqueceu dela. Precisamos retomar as GREVES, as mobilizações nacionais e unificar os sindicatos em torno de um único lema: nenhum direito a menos e novas conquistas já!” – conclamou Rodolfo Cutrim, coordenador-geral do SEEB-MA.
O 1º de Maio precisa voltar a ser dia de luta - não de marketing sindical.
Por respeito à história da nossa classe, por dignidade, por vitórias reais, vamos à luta!
1º de Maio: dia de resgatar a força da categoria bancária e da classe trabalhadora
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!