Ataques visa preparar o Banco do Brasil para a privatização, o que será muito prejudicial para o país.
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O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (11/01) mais uma reestruturação, desta vez, ainda mais ampla, que incluirá fechamento de agências, escritórios e postos de atendimento (PA), além de planos de desligamento voluntário e extinção de carreiras.
O objetivo é fechar 361 locais de trabalho durante o primeiro semestre de 2021, dentre os quais, 112 agências, 7 (sete) escritórios e 242 PAs. Como se não bastasse, 243 agências se tornarão PAs e 145 escritórios de negócios serão transformados em Lojas BB, que não possuem guichês de caixa, prejudicando, sobretudo, o atendimento à população mais carente.
Para piorar a situação, o BB aprovou dois programas de desligamento incentivado, o PAQ (Programa de Adequação de Quadros) e o PDE (Programa de Desligamento Extraordinário). A adesão aos programas poderá ser feita até o dia 5 de fevereiro, sendo destinada a todos os funcionários que preencherem os requisitos.
Vale ressaltar que não haverá novas contratações, pois, segundo o banco, há excesso de pessoal nas agências, o que justifica a criação do PAQ e do PDE. Além disso, o BB pretende investir em soluções digitais, a fim de economizar e maximizar os lucros. Um absurdo!
Por fim, o banco anunciou, também, alterações nas carreiras da instituição, a exemplo da extinção da função de escriturário, que passará a ser chamado de “agente comercial”. No caso dos caixas executivos, estes passarão a receber por dia trabalhado no cargo, devendo, ainda, haver mudanças para os assistentes de 8 horas.
Para o diretor do SEEB-MA, Dielson Rodrigues, esse conjunto de ataques visa preparar o Banco do Brasil para a privatização, o que causará prejuízos não só para os clientes, com as filas, mas também para os bancários, que sofrerão com a sobrecarga de trabalho.
“Ao invés de mais PDVs e fechamentos de agências, o BB precisa de mais funcionários, a fim de cumprir seu papel social de bem servir a população brasileira. Bancário (a): denuncie qualquer abuso e vamos à luta contra essa tentativa do Governo Bolsonaro vender o Banco do Brasil. Afinal, não somos números!!!” – afirmou.
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