Bancários(as) precisam construir alternativa ao Comando Nacional para avançar rumo a novas conquistas.
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Em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (17/9), via Zoom, os bancários do Banco do Brasil no Maranhão aprovaram o acordo coletivo de trabalho (ACT) apresentado pela instituição financeira. Votada em apartado, a cláusula 17 do ACT, que versa sobre a possibilidade de demissão imotivada, foi rejeitada pelo funcionalismo. 📣
Apesar da proposta rebaixada do BB, os bancários maranhenses decidiram retornar ao trabalho devido à decisão da categoria em âmbito nacional. Afinal, praticamente todas bases existentes no país aprovaram o acordo, inviabilizando a continuidade da greve no Maranhão. ❌
O resultado da Assembleia Geral já foi informado ao Banco do Brasil com pedido de agendamento de reunião para a assinatura do acordo coletivo. De acordo com a decisão judicial proferida em favor do SEEB-MA, a PLR deverá ser paga até esta quarta-feira (18/09), sob pena de multa diária. ⚠️
“Infelizmente, por culpa do movimento sindical majoritário, que não mobiliza e não faz greve, questões essenciais como aumento digno, manutenção dos caixas, combate ao adoecimento, condições de trabalho, saúde, fim do assédio moral e do Programa Performa, entre outros pontos importantes não foram debatidos como deveriam. Contudo, nossa luta por essas bandeiras continuará firme e forte. A greve pode ter terminado, mas o desejo de mudança, a resistência e a luta da categoria devem ser lembrados na próxima Campanha Salarial. Pela construção de uma alternativa ao Comando Nacional, vamos em frente bancários e bancárias do Brasil” – afirmou o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim. ✊🏽
FIM DA GREVE NO MARANHÃO 🔴
Com o fim da paralisação no Banco do Brasil, a greve dos bancários chega ao fim no Maranhão. Todos os bancos deverão abrir ao público nesta quarta-feira (18). ℹ️
MAIS SOBRE A GREVE DOS BANCÁRIOS 🧐
Os bancários da Caixa, BB e BASA deflagraram greve no dia 10/09 no Maranhão, após rejeitarem inicialmente as propostas dos bancos de reajuste de 4,64% (INPC + 0,9%) em 2024 e de 0,6% (mais a inflação) em 2025. Os funcionários exigiam 34,47% de aumento, mas aceitaram os índices iniciais devido ao fim da paralisação nacional.
Segundo o Dieese, o reajuste oferecido pelos bancos foi menor que o conquistado por 85% das categorias no país. A maioria dos trabalhadores obteve 1,54% de ganhos reais neste ano. Este percentual (1,54%) já é irrisório, mas os bancos ofereceram um valor ainda menor (0,9%), apesar do lucro de R$ 145 bilhões obtido em 2023.
Além das cláusulas econômicas pífias, as propostas dos banqueiros e do governo não apresentaram avanços efetivos contra metas, assédio moral e reestruturações. Não garantiram a contratação de bancários, condições de trabalho, emprego, melhor a assistência à saúde, segurança nem atendimento digno para os clientes.
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