Sindicato defende ainda a rejeição das propostas dos bancos públicos na Assembleia Geral do dia 04/09.
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O SEEB-MA defende a rejeição das propostas rebaixadas da Fenaban e dos bancos públicos apresentadas nesse sábado (31/08) à categoria. Tratadas como conquistas pelo Comando Nacional, as proposições dos banqueiros e do governo são um escárnio, diante do lucro e da rentabilidade dos bancos.
Para se ter ideia, o reajuste oferecido equivale à inflação medida pelo INPC – o menor dos índices inflacionários – mais aumento real de 0,7% em 2024 (4,64%) e de 0,6% em 2025. Além disso, de acordo com o Dieese, esse aumento é menor que o de 85% das categorias que tiveram ganhos reais de 1,54% neste ano.
“Esse percentual, por si só, já é irrisório, mas os bancos oferecerem um valor ainda mais rebaixado, apesar do lucro de R$ 145 bilhões obtido pelo setor em 2023 e do retorno médio de 15% acima da inflação. Diante disso, os bancos podem oferecer mais” – enfatizou o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim.
Além das cláusulas econômicas pífias, que não valorizam os(as) bancários(as) nem repõem as perdas salariais acumuladas pela categoria, o SEEB-MA orienta a rejeição das propostas por não haver quaisquer garantias sobre temas sociais de fundamental importância para os trabalhadores dos bancos públicos e privados, como o combate às metas abusivas, ao assédio moral, às terceirizações, às reestruturações, entre outras causas que têm levado a base ao adoecimento.
Como se não bastasse, não há avanços sobre a contratação de mais bancários, condições dignas de trabalho, garantia do emprego, melhoria da assistência à saúde e fim das demissões.
Quanto às propostas específicas, o Banco do Brasil insiste na manutenção do Programa Performa; oficializa a extinção da função de caixa até dezembro; ameaça regulamentar a demissão imotivada; não aborda os problemas de custeio da Cassi; não inclui os bancários pós-2018 na cobertura do plano quando chegarem à aposentadoria, entre outros ataques.
Já a proposta da CEF não abrange a convocação de concursados; mantém o teto de 6,5% sobre o Saúde Caixa; não mostra soluções para o equacionamento na Funcef; mantém o teto da PLR em até 3 remunerações; não incorpora a gratificação após completados 10 anos na função após 2017; exclui os colegas pós-2018 do Saúde Caixa e ainda prevê a perda de 25% do salário dos tesoureiros minuto.
No Banco do Nordeste, a proposta não contempla a reformulação do plano de cargos (PCR); a correção do plano BD/CAPEF; a isonomia, a redução de jornada para pais de filhos com deficiência; nem a superação da carência de pessoal nas agências do Maranhão.
Por sua vez, no Banco da Amazônia, não houve melhorias significativas quanto ao reembolso no Programa Saúde Amazônia nem o aumento do teto de salários na Participação nos Lucros e Resultados.
“Bancários(as): é possível avançar nessas questões. Ademais, exigimos que a proposta de CCT e de ACTs sejam publicadas na íntegra, para que a categoria tenha acesso à redação das cláusulas e não corram o risco de perder direitos. Por todo o exposto, o SEEB-MA orienta a rejeição das propostas da Fenaban e dos bancos públicos e defende a construção de uma greve nacional por nenhum direito a menos e por novas conquistas” – finalizou Rodolfo Cutrim.
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