Já se passaram 11 rodadas de conversações e nada de proposta por parte dos banqueiros e do governo.
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Apesar dos lucros cada vez mais crescentes - ano passado os cinco maiores bancos em operação no Brasil tiveram faturamento líquido de R$ 81,6 bilhões – a Fenaban continua emperrando as negociações, retardando assim a conclusão da campanha salarial. Dinheiro tem de sobra, o que falta é responsabilidade social do sistema financeiro para com a categoria.
Na negociação desta quinta-feira (18/08), mais uma vez não cumpriu com a palavra de apresentar uma proposta global, que inclua inclusive índices para reajuste de salários e demais verbas. A enrolação já vem de algum tempo. Já se passaram 12 rodadas de conversações e nada.
Os bancos estão com a pauta de reivindicações da categoria desde junho. Tempo suficiente para dar resposta aos bancários. A minuta inclui ainda garantia de emprego, já que as empresas têm demitido a rodo para lucrar ainda mais, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, jornada semanal de 4 dias, além de acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19.
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