Em vez de realizar concursos, Governo Bolsonaro prefere contratar militares sem especialização na área.
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Os bancários maranhenses, reunidos durante o I Encontro Estadual 2020, realizado no dia 25 de janeiro, em Balsas (MA), vêm a público repudiar o Governo Bolsonaro pelo plano perverso de desmonte e militarização do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Para a categoria, como o presidente e sua equipe não conseguiram privatizar o sistema com a Reforma da Previdência, decidiram abandonar o INSS: com agências sucateadas, servidores adoecidos e, consequentemente, falta de pessoal para prestar um serviço de qualidade à população, que sofre com as filas intermináveis e sem previsão de atendimento. Por causa disso, mais de três milhões de pedidos de aposentadoria e de outros benefícios estão engavetados.
Nesse sentido, em vez de realizar novos concursos para a contratação de servidores qualificados, a fim de agilizar a análise dos pedidos, o Governo preferiu contratar 7 mil militares da reserva para exercer essa função ao custo de R$ 14,5 milhões por mês. Na visão dos bancários do Maranhão, a militarização do INSS é uma medida preocupante, que dificultará ou retardará, ainda mais, a concessão dos benefícios à população, podendo até excluir esse direito de alguns cidadãos. O motivo é óbvio: falta aos militares o conhecimento técnico, bem como da legislação pertinente para exercer o serviço complexo do INSS, uma vez que foram treinados para situações de guerra e não para o atendimento ou assistência social dos segurados.
Para o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), o objetivo do Governo Bolsonaro com o desmonte e militarização do INSS, assim como com o sucateamento do SUS, é a destruição da seguridade social pública, a fim de beneficiar banqueiros e seguradoras com seus planos de saúde e de previdência privados, enquanto se livra do seu dever constitucional de prestar assistência ao povo brasileiro, o qual – sob qualquer prisma – tem sido duramente massacrado por esse governo, que só pensa em privatizar nosso patrimônio e, sobretudo, ceifar nossos direitos. Por isso, contra esses ataques, vamos à luta rumo a uma GREVE GERAL no Brasil!
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