Nas negociações específicas com os bancos públicos também não houve avanços significativos.
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Bancários e Fenaban começaram a discutir nessa quarta-feira (03/08) as cláusulas econômicas da Campanha Salarial. Porém, a Federação dos Bancos não apresentou qualquer proposta de aumento dos salários, da PLR, dos vales e das demais verbas.
Para os banqueiros, é necessário observar melhor a inflação do mês de julho antes de apresentar um índice aos representantes da categoria.
Nas negociações específicas com os bancos públicos, como a Caixa, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia, também não houve avanços significativos nas cláusulas sociais, como o combate ao assédio moral, o fim da terceirização, teletrabalho, saúde, entre outros temas.
Os bancários do Maranhão reivindicam 35% de reajuste, PLR linear, reposição das perdas salariais, entre outras pautas de caráter econômico e social.
"Essas reivindicações podem ser atendidas devido aos lucros exorbitantes obtidos pelos bancos, que – só em 2022 – ganharam mais de R$ 110 bilhões, enquanto a categoria tem sofrido com a inflação e alta dos preços dos alimentos e combustíveis. Para o setor financeiro não há crise. Por isso, exigimos um reajuste digno já, bem como o atendimento das nossas demandas sociais. Caso contrário, não restará alternativa a não ser deflagrar paralisações" - afirmou o presidente do SEEB-MA, Dielson Rodrigues.
De acordo com a Fenaban, uma proposta deve ser apresentada ao Comando Nacional dos Bancários nas negociações da próxima semana, nos dias 8 e 11 de agosto. Bancário(a): a luta continua!
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