A alta lucratividade resulta da demissões de bancários e fechamento de agências.
O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido recorde de R$ 21 bilhões em 2021, um aumento de 51,4% em relação a 2020. Para o diretor do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim, essa alta lucratividade é fruto da de um dos maiores spreads bancários do mundo e de pressões crescentes a que são submetidos os bancários, que apesar da crise, são obrigados a cumprir metas cada vez mais desafiadoras.
Como é possível o BB atingir esse resultado mesmo com uma economia estagnada? A resposta é simples: por meio de reestruturações salariais, planos de demissão voluntário e fechamento de agências. Em 2021, o banco pretendia fechar 112 unidades, mas, no final, fechou 388, o que ajudou a gerar esse lucro.
“O BB precisa cumprir o seu papel de Banco Público, mas cobra, junto com os outros bancos, juros altíssimos, sacrificando seus clientes e usuários. Sem falar no enxugamento da estrutura do banco, do reduzido quadro de pessoal e das crescentes metas e mecanismos de cobrança, a fim de pressionar o funcionalismo a atingir resultados abusivos. É hora de parabenizar os bancários do BB, mas também de olhar para o país e criticar essa política de mercado do Banco do Brasil, que se esqueceu da sua função social e só pensa no lucro, o que é lamentável. Contra a exploração, vamos à luta" – finalizou Rodolfo.
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