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DESTAQUE / CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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SEEB-MA questiona reestruturação da Caixa no MPF

Solicitação de informações sobre como se darão as alterações nas lotações e a desocupação dos prédios.

18/01/2021 às 09:39
Ascom/SEEB-MA
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 A Caixa Econômica Federal anunciou no final do mês de novembro do ano passado, um processo de reestruturação que envolve milhares de funcionários de suas filiais e centralizadoras que são voltadas para áreas como habitação e planejamento urbano.

A mudança ocorreu mais uma vez sem planejamento e diálogo por parte da direção da Caixa, descumprindo o que prevê o acordo coletivo de trabalho e deixando os empregados em pânico e inseguros, sob o risco de serem transferidos para outras cidades ou para unidades do banco distantes do seu local de residência.

Além disso, junto com o anúncio das transferências compulsórias recebemos informações através da imprensa que a Caixa irá realizar um programa de corte de despesas no montante de R$ 1 bilhão através da finalização de aluguéis de cerca de 170 imóveis e a venda de outros prédios.

A preocupação do Sindicato é que esta medida, feita sem planejamento e sem negociação com os trabalhadores, gerou insegurança entre os empregados que foram atingidos e muitos temem que a mudança possa interferir na vida funcional e nas remunerações.

A informação da devolução dos prédios da Caixa foi confirmada depois durante a apresentação do balanço do terceiro trimestre. As mudanças estariam ligadas as áreas da vice-presidência Rede de Varejo (Vired), vice-presidência Tecnologia e Digital (Vitec), vice-presidência Logística e Operações (Vilop). Gerências como de tecnologia (Gitec), de logística (Gilog), de segurança (Giseg) e de Alienação de Bens Móveis e Imóveis (Gilie), teriam as filiais extintas e parte de suas atividades seriam transferidas para centralizadoras que seriam criadas.

O processo de redução também está atingindo as gerências Executivas de Governo (Gigov) e gerências Executivas de Habitação (Gihab), áreas responsáveis pelo planejamento urbano dos municípios. A preocupação em todos estes casos é que a mudança de prédios gere despesas maiores ao banco ao invés de economia.

Uma das áreas que estão sendo deslocadas é a Superintendência Regional de São Luís (MA). A unidade onde ela funcionava (O Edifício Sede) foi inaugurada em 2017 para concentrar diversas áreas meio do banco e conta com cerca de 300 funcionários, estagiários e prestadores de serviço, mas já está sofrendo com as mudanças.

Os empregados de diferentes áreas meio estão sob o risco de serem transferidos para outros prédios de estrutura inadequada ou ainda inexistente apesar do contrato de aluguel estar vigente até 2022 e possuir previsão de multa rescisória de valor elevado em caso de rescisão.

Vale destacar que a Caixa já realizou diversos gastos e benfeitorias no local e terá que fazer outras adequações e gastos nos novos locais que receberão estas áreas meio. Em alguns casos, os locais que receberão as áreas precisam de reformas de grande complexidade e sem previsão de início das obras.

Além disso, demonstramos preocupação com a saúde dos empregados ao promover uma aglomeração de empregados nas agências em um momento em que os casos de Covid-19 estão aumentando em todo país.

Diante da gravidade do assunto, solicitamos ao Ministério Público Federal que requeira à Caixa Econômica Federal informações sobre como se darão as alterações nas lotações e a desocupação dos prédios e a comprovação que de fato as mudanças irão trazer economia de despesas ao banco.

Para tanto, solicite à Caixa Econômica Federal a apresentação do contrato de aluguel do Edifício Sede em São Luís (MA) e o relatório financeiro das reformas realizadas até o momento e demais projetos de readequação das unidades que receberão funcionários das áreas atingidas.

Por fim, pede esclarecimentos quanto aos empregados atingidos, bem como que haja negociação com as entidades sindicais representativas para a melhor solução e acolhimento das empregadas e dos empregados envolvidos nesta decisão.

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