Em Assembleia Geral Virtual bancários do BB aprovaram, por maioria, o ACT Covid-19.
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Em Assembleia Geral Virtual realizada nessa quinta-feira (08/10), via plataforma Zoom, os bancários do Banco do Brasil aprovaram, por maioria, o Acordo Coletivo Emergencial – ACT Covid-19.
Vale ressaltar que no início da pandemia, o Sindicato se posicionou contra a assinatura desse acordo, uma vez que ele antecipava ataques previstos na MP 927 do Governo Bolsonaro, que – sequer – tinha sido votada no Congresso Nacional, como o banco de horas negativo, a antecipação de férias e outras regras trabalhistas prejudiciais aos bancários.
Na análise do SEEB-MA, a MP perderia os seus efeitos – o que de fato ocorreu – e a categoria não seria prejudicada pelo ACT Emergencial, podendo reverter, por meio da greve, essa questão na Campanha Salarial 2020.
“Porém, lamentavelmente, a Contraf não quis mobilizar os trabalhadores para a greve e ainda deixou esses temas de fora das negociações com a Fenaban, entregando, mais uma vez, os direitos dos bancários aos banqueiros” – afirmou o diretor Dielson Rodrigues.
Diante disso e da incerteza jurídica em relação ao desconto das horas negativas que alguns empregados do BB acumularam nesse período, a Assembleia decidiu pela aceitação do acordo, a fim de prorrogar o prazo de compensação até dezembro de 2021.
"Entretanto, no geral, o acordo é ruim para a categoria, porque – como foi dito – requenta medidas da MP 927, que já perdeu efeito, mas muito prejudicou os trabalhadores desse país. Por outro lado, esse ACT possui um único ponto positivo: que é o prazo de compensação das horas negativas. Em meio a esse dilema, a categoria decidiu por aprovar" – avaliou o diretor Rodolfo Cutrim.
De todo modo, o SEEB-MA continuará acompanhado a situação dos colegas que estão em home office, sem acesso à VPN do banco, bem como a situação daqueles que tiveram as férias antecipadas, a fim de resguardar os direitos desses bancários.
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!