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A cada dia, observa-se o crescimento dos bancos digitais. Para enfrentar essa concorrência, os bancos tradicionais também têm investido cada vez mais no mundo virtual.
O Banco do Brasil, por exemplo, atingiu a marca de 2 milhões de contas digitais em 2019. Entretanto, muitas agências físicas do BB fecharam as portas e outras padecem com problemas estruturais e falta de funcionários, dificultando o acesso da população mais pobre aos serviços bancários.
Apesar do crescimento das contas digitais, pesquisa do Instituto Locomotiva, realizada no ano passado, apontou que ainda existem, no Brasil, 45 milhões de pessoas sem conta bancária.
Para o SEEB-MA, essa estatística pode piorar ainda mais caso os bancos continuem investindo somente nos canais digitais, reduzindo a sua estrutura física e humana.
Vale destacar que estados, como o Maranhão, não possuem internet na maioria dos seus municípios. Além disso, diversas pessoas não têm acesso à rede por falta de recursos financeiros.
Segundo dados do IBGE, em 2017, apenas 56,1% dos maranhenses possuíam internet, fato que inviabiliza a abertura de contas digitais. Sem falar, que essa modalidade de conta não oferece todos os serviços bancários, sendo o atendimento presencial ainda indispensável para a maior parte da população mais carente, que não sabe ou não se sente segura para utilizar os meios de atendimento virtuais.
Diante disso, o SEEB-MA ratifica a importância da manutenção e da abertura de novas agências físicas, com a contratação de mais bancários, possibilitando aos clientes um atendimento de qualidade e, sobretudo, amplo acesso aos serviços bancários. A diretora de comunicação do SEEB - MA reitera que “o mundo virtual é necessário para essa integralização, mas não pode ser o único elemento”.
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