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Forte adesão à greve em bancos públicos e privados no interior do Maranhão

O movimento grevista deve continuar intenso, visto que não há previsão de negociação nem proposta por parte dos banqueiros e do Governo Federal.

08/10/2015 às 12:21
Ascom/SEEB-MA

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A greve dos bancários se intensifica a cada dia, no Maranhão. Segundo balanço divulgado pelo SEEB-MA, 75% das agências de bancos públicos e privados estão fechadas. Na Capital e no interior do Estado, a adesão à greve é massiva.

Em todas as cidades, os bancários fazem piquetes nas agências a fim de cobrar a retomada das negociações e uma proposta digna da Fenaban, que se mantém em silêncio desde o último dia 25 de setembro. Em virtude da intransigência dos banqueiros, a greve continua por tempo indeterminado.

Em Imperatriz, todos os bancários de bancos públicos adeririam ao movimento paredista, ajudando a fechar, também, unidades do Itaú e do Santander. Hoje, os bancários realizaram manifestações em frente às agências e distribuíram o Jornal do Cliente à população.

Em Colinas, a categoria também mostrou disposição de luta, fechando as agências do Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Bradesco. Em Balsas, a adesão à greve também é marcante. Um ato público foi realizado em frente à agência do Bradesco, no Centro.

Em Açailândia, todas as agências estão fechadas e os bancários seguem realizando ações em todos os bancos. Em Santa Inês  as agências do BB, BNB, BASA, Bradesco e Caixa encontram-se paralisadas. A adesão também segue em ritmo intenso em outras cidades, como: Presidente Dutra, Carolina,  Buriti, Itapecuru, Pindaré-mirim, Pinheiro, dentre outras.

Na cidade de Caxias, todos os bancos estão fechados e os bancários fazem piquetes em frente ao Bradesco. Nas cidades de Aldeias Altas e Coelho Neto as agências do Banco do Brasil também não funcionam. Em Timon estão parados o BB, Caixa, Bradesco e BNB.

O movimento grevista deve continuar intenso, visto que não há previsão de negociação nem proposta por parte dos banqueiros e do Governo Federal. Em São Luís, os bancários fortaleceram os protestos com a paralisação das agências do Centro, do Renascença e da Cohama.