Pela terceira vez, os banqueiros insistiram no reajuste rebaixado de 7%. Não há previsão de nova negociação.
Numa demonstração de total desrespeito e descaso com os bancários e a população, a Fenaban criou expectativa, mas - de novo - nada apresentou na negociação dessa quinta-feira (15), em São Paulo.
Pela terceira vez, os banqueiros insistiram no reajuste rebaixado de 7%, mais abono salarial de R$ 3,3 mil, proposta que foi novamente rejeitada pela categoria, que reivindica 28,33% de aumento, PLR de 25% do lucro linear, reposição das perdas salariais, fim das demissões imotivadas, contratações e respeito à Lei das Filas.
O SEEB-MA ressalta que a culpa pela continuidade da greve é dos banqueiros, que apesar do lucro de R$ 29,7 bilhões obtido no semestre, se recusam a atender, inclusive, as reivindicações que beneficiariam os clientes.
Diante da intransigência dos banqueiros e do Governo Federal, a greve continua por tempo indeterminado em todo o país e deve ser reforçada, ainda mais, visto que não há previsão de nova negociação.
Nesta sexta-feira (16/09), 11º dia da paralisação nacional, mais de 15 mil estabelecimentos bancários tiveram suas atividades paralisadas. A adesão chega a 100% na maioria das capitais e cresce a cada dia no interior.
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