Na reforma da Previdência, as mulheres pobres, que ganham salário mínimo estão na base da pirâmide, esquecidas e sacrificadas, cada vez mais distante do sonho da aposentadoria. Segundo dados recentes, 2/3 das mulheres brasileiras se aposentaram por idade e recebem R$ 1.177,88 em média.
Já 2/3 dos homens se aposentaram por tempo de contribuição com benefícios médios de R$ 2.504,00. Isto significa que o mesmo percentual de homens aposentados ganha mais do que o dobro das mulheres.
Tem mais, a reforma não leva em conta a dupla jornada de trabalho das mulheres e mantém a idade mínima para a aposentadoria (62 anos) muito alta. Desde a criação do fator previdenciário, pelo governo FHC, o objetivo era reduzir o benefício do trabalhador. Porém, o modelo atual é pior e mais injusto.
A proposta do governo de Bolsonaro prevê ainda redução de 40% do valor de pensões de viúvos e órfãos. O benefício pode ficar abaixo de um salário mínimo. Em menos de dois meses de governo, o que se vê é a clara tentativa de beneficiar o empresariado e os banqueiros, às custas dos trabalhadores.
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