No início da década de 1950, o então presidente Getúlio Vargas, empurrado ao suicídio pelas mesmas forças que impuseram a ditadura civil militar (1964-1985) e deram o golpe do ano passado, unificou o Brasil com a campanha "O Petróleo é nosso". O movimento gerou a Petrobrás, que se tornou a maior multinacional brasileira e uma das maiores petrolíferas do mundo.
Pois bem, 64 anos depois, o governo Temer, que chegou ao poder por um golpe jurídico-parlamentar-midiático, mesmo sem autoridade e legitimidade para tanto, está entregando a Petrobrás e o pré-sal para as grandes companhias transnacionais. As denúncias, documentadas, de que o próprio presidente da República atuou para favorecer a Shell, são gravíssimas e impõem uma tomada de providência imediata por parte das instituições.
Conforme documentos obtidos pelo Greenpeace da chancelaria britânica, assinados pelo ministro do Comércio, Greg Hands, o secretário-executivo do Ministério das Minas e Energia do Brasil, Paulo Pedrosa, fez lobby escancarado para beneficiar a Shell no leilão do pré-sal. O próprio Temer teria se empenhado pessoalmente para atender as exigências da petrolífera norte-americana, beneficiada com menos impostos, menos conteúdo nacional e liberações ambientais.
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