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DESTAQUE / ENCONTRO ESTADUAL

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Bancários debatem terceirização no II Encontro Estadual

II Encontro Estadual dos Bancários 2015 foi realizado no sábado (27/06), na sede do SEEB-MA, em São Luís.

30/06/2015 às 08:45
Ascom/SEEB-MA
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A terceirização e os prejuízos que ela provoca à classe trabalhadora foram o tema do II Encontro Estadual dos Bancários 2015, realizado no sábado (27/06), na sede do SEEB-MA, em São Luís. Além de bancários, participaram do debate trabalhadores de outras categorias e representantes de entidades, como a AEBA, AFBNB, Apruma, Anel e CSP-Conlutas.

Na abertura do Encontro, o presidente da AEBA, Sílvio Kanner, avaliou que a crise político-econômica que assola o Brasil não poderia ser melhor para a luta dos trabalhadores. “Esta é a hora de nos mobilizarmos. A corrupção e o ajuste fiscal fragilizaram o Governo, que está sem força, formando o cenário ideal para a luta e para conquista de nossas demandas” – afirmou.

Em sua palestra, o economista e membro do Ilaese, Eric Gil, explicou as diferenças entre um trabalhador contratado diretamente e um terceirizado. “Em suma, o terceirizado ganha menos, trabalha mais, sofre mais acidentes de trabalho fatais, é demitido mais cedo e está sujeito a condições de trabalho análogas à escravidão” – explicou.

Eric Gil desmitificou, ainda, a falácia alardeada por políticos e patrões defensores da terceirização de que esta medida nefasta geraria mais empregos. 

“Na verdade, é o oposto. Um terceirizado trabalha, em média, 43h semanais. Logo, se um mesmo empregado pode trabalhar mais e produzir o mesmo que dois, haverá é a diminuição das contratações” – avaliou.

Por sua vez, a auditora fiscal e diretora do Sinait, Lílian Rezende, alertou em sua palestra sobre o risco da terceirização para organização sindical. “Como um terceirizado, que passa menos de um ano e meio no serviço e é demitido poderá se sindicalizar, se mobilizar e juntar-se à luta? – questionou.

Para Lílian, o que os patrões querem, de fato, é pulverizar o movimento sindical, desmobilizando a classe trabalhadora e enfraquecendo o poder dos sindicatos nas mesas de negociações. 

A diretora do Sinait sugeriu, ainda, que os trabalhadores conquistem a simpatia da população, conscientizando-a de que todos são vítimas das mesmas políticas cruéis da classe patronal.“Na Campanha Salarial, devemos mostrar à população os dramas reais vividos por nós, a fim de sensibilizá-la, fazendo-a se unir à luta" - opinou.

No fim do Encontro, Eric Gil sintetizou, com clareza, que “a terceirização só interessa aos empresários, não tendo nada de bom para os trabalhadores, que só tem a perder” - finalizou.

Lílian, por sua vez, conclamou a sociedade a sair da omissão, trabalhando junto com os sindicatos contra os ataques patronais, na defesa dos direitos e na luta por novas conquistas.

Caso contrário, recitou ela:

"[...]

Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.
[...]"

*** Trecho do poema “No caminho, com Maiakóviski”, de Eduardo Alves da Costa.

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