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PLANTÃO / ESTUDO

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Mais de um quarto dos brasileiros teme não poder comprar alimentos

18/12/2014 às 12:10
Extra Online
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Mais de um quarto da população brasileira em 2013 vivia em domicílios com algum grau de insegurança alimentar, por falta de recursos. É o que mostra o suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013) divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nestas residências, os moradores tinham alguma preocupação com a possibilidade de faltar recursos para adquirir alimentos.

O suplemento foi realizado pelo IBGE em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A pesquisa classifica os domicílios em quatro categorias: segurança alimentar, insegurança alimen tar leve, insegurança alimentar moderada e insegurança alimentar grave. O instituto divulgou, ainda, dados reponderados de edições anteriores do suplemento (2004 e 2009).

No levantamento, o instituto apurou que, no ano passado, existiam 65,3 milhões de domicílios particulares no Brasil. Nesse universo, 50,5 milhões, ou 77,4% do total, estavam classificados com grau de segurança alimentar, ou seja, sem nenhum tipo de restrição para compra de alimentos. Esse percentual foi maior do que o observado nos anos de 2004 (65,1%) e 2009 (69,8%). Nestes domicílios em 2013 moravam 149,4 milhões de pessoas.

Entretanto, os 14,7 milhões restantes, ou 22,6% do total, mostraram algum grau de insegurança alimentar em 2013. Nesse domicílios, viviam cerca de 52 milhões de pessoas ? ou seja, mais de um quarto da população estimada pelo IBGE, que atualmente gira em torno de 203 milhões. Desse universo de pessoas que admitiram algum tipo de insegurança alimentar, 7,2 milhões corriam risco de passar fome, sendo residentes em domicílios com insegurança alimentar grave, no ano passado.

O levantamento apurou ainda as ações tomadas nos domicílios com algum grau de insegurança alimentar para contornar o problema. Do total de residências que admitiu essa restrição, 43,3% comprou "fiado", ou a crédito, os alimentos; 27,8% pediram comida emprestada a parentes, vizinhos e/ou amigos; 7,2% deixaram de comprar alimentos supérfluos; 5% pediram dinheiro emprestado; 3,5% comeram menos carnes; 3,3% receberam alimentos da comunidade, vizinhos, parentes e amigos; 2,8% prestaram pequenos serviços a parentes e amigos em troca de comida; e 7,1% tomaram outras atividades não delineadas na pesquisa.

O ato de comprar comida a crédito, ação mais lembrada entre os domicílios com algum tipo de restrição de alimento, foi mais forte entre as residências com esse problema nas regiões Nordeste (53,8% do total de domicílios naquela localidade com insegurança alimentar) e Norte (50,2%) e Centro-Oeste (37,3%), sendo menos frequente nas regiões Sul (26,7%); e Sudeste (24,3%).

 

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