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Os empregados do Banco do Brasil de São Paulo e o SEEB-MA repudiam as ações terroristas da direção do Banco, que tem atacado covardemente a bancária Juliana Publio Donato, principal figura pública da oposição bancária de São Paulo, para tentar impedi-la de desempenhar suas funções de delegada sindical no Complexo São João, principal prédio do BB em São Paulo.
A situação é tão grave que o próprio Sindicato de Bancários de São Paulo fez publicação a respeito em seu encarte dirigido aos empregados do banco e no site do sindicato.
É a primeira vez que o BB utiliza um normativo disciplinar para coibir a atividade de um delegado sindical, o que pode ser considerado ameaça ao conjunto da organização sindical. O termo de ciência (advertência) pode ser o início de várias medidas que podem culminar na demissão da bancária.
Os relatos do vice-presidente e do coordenador da comissão do Banco do Brasil confirmam que a decisão não foi do gestor da Juliana, mas da diretoria do Banco, em Brasília. Segundo informes, um dos vice-presidentes da instituição financeira deseja a demissão da bancária, mas foi convencido de que não poderia tomar esta atitude neste momento.
O BB, em São Paulo, alegando falhas operacionais e problemas comportamentais perseguiu empregadose delegados sindicais, o que em muitos casos acabou com demissões de colegas ou pedidos de demissão.
Neste momento, outros ataques ao sindicalismo têm acontecido independentemente do governo. O Basa tentou colocar uma cláusula no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho, que pretendia retirar a liberação do presidente da AEBA (Associação dos Empregados do Banco da Amazônia).
O Banco do Nordeste excluiu do Acordo Coletivo de Trabalho a liberação dos diretores da associação. E agora, neste ano, a CEF ajuizou ação solicitando a declaração de inexistência do Sindicato dos Bancários do RN, porque este não possui a ata de fundação. Neste caso, pasmem, a ata de fundação foi subtraída durante a Ditadura Militar.
Conclamamos, pois,a todas as entidades na luta pelos trabalhadores, a ampliar a campanha de repúdio ao Banco do Brasil.
A luta continua!!!
Abaixo a repressão!
Abaixo a perseguição aos ativistas e lutadores!
Vivaa organização dos trabalhadores!
Repudiamos a atitude do Banco do Brasil
O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) repudia a prática antissindical do Banco do Brasil, representado pelo gerente geral da GECEX SP II, Sr. Ilson Luiz Gonçalves de Moraes, ao tentar regulamentar, por meio de medidas disciplinares, a atividade da delegada sindical Juliana Públio Donato de Oliveira.
Juliana foi eleita pelos colegas de diversos setores do Complexo São João como sua representante, conforme edital publicado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e de pleno conhecimento da diretoria do BB. No entanto, vem sendo impedida de atuar como representante dos empregados do Complexo pela citada medida disciplinar, a saber, um termo de ciência de desvio de comportamento.
Para o SEEB-MA, o fato configura uma perseguição à delegada sindical (não excluindo, aí, a análise jurídica sob o aspecto de assédio moral) e, consequentemente, um ataque a todo o movimento sindical. Um ataque, aliás, que não encontra precedentes em qualquer lugar do país.
O Banco do Brasil, que tanto preza pela ética e respeito aos direitos dos empregados, que preconiza o diálogo no sentido de construirmos um ambiente de trabalho com respeito recíproco e com qualidade de vida, deve garantir, também, o respeito a este direito, conquistado com muita luta dos trabalhadores. Sendo assim, exigimos a imediata retirada da medida disciplinar aplicada à delegada sindical.
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!