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DESTAQUE / BANCO DO BRASIL

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Bolsonaro, BB e sucateamento nas políticas de fiscalização do trabalho

Os problemas nas reformas do BB e sucateamento nas políticas de fiscalização.

21/12/2020 às 11:50
Rodolfo Cutrim
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Umas das questões que tem atormentado os funcionários do Banco do Brasil é uma realidade de reformas cheias de problemas. Um total de 7 reformas na capital, São Luís, foram abandonadas por uma empresa que simplesmente não cumpriu com suas obrigações contratuais.

Essa situação em meio a pandemia tem gerado incômodos adicionais num contexto de já sabidos transtornos atípicos para os brasileiros. Mas com o governo que temos hoje no Planalto nada está ruim que não possa piorar.

Nesse cenário de obras abandonadas e outras com o ritmo muito lento, os órgãos de fiscalização que seriam um importante suporte para os trabalhadores estão sucateados e impedidos na prática de cumprir suas atividades. A Superintendência do Trabalho aqui no Estado do Maranhão está trabalhando com apenas 1/3 de suas capacidades e suas diligências por consequência estão minadas e na prática sabotadas pela ingerência do governo federal.

A política de sucateamento dos órgãos de fiscalização é uma frente clara de aposta do Governo Bolsonaro de mascarar problemas e que acaba se tornando cúmplice não só de práticas abusivas de empresas com seus funcionários, mas como no caso do Ibama com meio ambiente onde este órgão não aplicou nenhuma multa ambiental no último ano.

A luta de classes se expressa na totalidade da sociedade e é o vetor pelo qual nós conseguimos vincular questões aparentemente desvinculadas do nosso dia-a-dia. Bolsonaro é um representante dos ruralistas e suas práticas de delinquência ambiental, além disso, constrói políticas ligadas aos interesses da burguesia nacional e do mercado financeiro, essa grande ave de rapina que tenta tutelar o Brasil e que ao contrário do trabalhador não conhece a palavra crise.

Nesse contexto nacional e suas ressonâncias nas agências do Banco do Brasil e suas reformas quem sai perdendo? Certamente os colegas que estão passando por essas dificuldades na linha de frente desse verdadeiro campo de batalha que virou as agências bancárias em época de pandemia.

O SEEB-MA está atento e cobrará que haja compensação dos colegas que passaram e estão passando por esses problemas nas esferas competentes, seja administrativamente no Banco do Brasil, seja na justiça do trabalho ou política contra esse governo que não está atento às demandas dos trabalhadores, mas trabalha para que balança capital/trabalho penda mais e mais para o capital. Já denunciamos ao Procon, ao corpo de bombeiros e ao Ministério Público do Trabalho. Estamos fazendo reuniões presenciais nas agências, tivemos que fazer uma intervenção mais enérgica na agência da Cohab, inclusive paralisando as atividades na unidade.

Seguimos nossa luta que é contra o governo Bolsonaro, suas políticas de sucateamento de órgãos de fiscalização e os ataques de Paulo Guedes aos bancos públicos. Seguimos atentos.

 

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