Restrições impostas pela pandemia podem causar prejuízos aos bancários nesta Campanha Salarial.
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A vigência da Convenção Coletiva dos Bancários (CCT) chegará ao fim em meio à pandemia do coronavírus. Porém, para o SEEB-MA, a maior preocupação agora deve ser a preservação da vida das pessoas, não havendo razão para os banqueiros quererem discutir redução de direitos.
Nesse sentido, o SEEB-MA conclama todos os demais sindicatos a cobrarem dos banqueiros e do Governo Bolsonaro a prorrogação da convenção e dos acordos coletivos em vigor (CCT e ACTs), com a manutenção da jornada de 6h.
Em hipótese alguma a categoria vai aceitar que a classe patronal acabe com esse direito histórico dos bancários, ainda mais diante dos lucros extraordinários que os bancos acumularam durante todos esses anos.
A Diretoria do SEEB-MA defende, ainda, que a prioridade não pode ser a manutenção da taxa negocial e das liberações sindicais, como faz a Contraf/CUT ao marcar reunião para tratar do assunto com a Fenaban antes mesmo dos Encontros e das Assembleias virtuais.
A luta dos bancários deve ser pela ultratividade das convenções e dos acordos trabalhistas, isto é, que as cláusulas que tratam dos direitos continuem valendo enquanto durarem as negociações e a pandemia.
Afinal, as restrições impostas por essa crise sanitária, como a impossibilidade de assembleias e negociações presenciais, podem prejudicar a categoria tanto na discussão da pauta de reivindicação quanto na mobilização contra os banqueiros e o Governo.
Por todo o exposto, nesse cenário, a prorrogação dos atuais acordos é a melhor solução. Enquanto isso, a Diretoria estará nos locais de trabalho e pelos demais canais de comunicação do Sindicato dialogando com a categoria sobre a Campanha Salarial.
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