Sindicato cobra o fim do assédio moral e da cobrança de metas a funcionários.
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O Bradesco tem aproveitado a pandemia do coronavírus para explorar e assediar ainda mais os seus empregados no Maranhão. De acordo com denúncias, as vítimas da vez são os bancários que estão trabalhando no regime de home office.
Diariamente, os trabalhadores têm recebido mensagens via WhatsApp afirmando que “não estão de folga” e que a “produção” deles, ou seja, o cumprimento de metas, deve ser maior do que a dos colegas que estão na agência, “tendo em vista que, em casa, não tem ninguém [nenhum cliente] atrapalhando”.
Além das cobranças abusivas, as ameaças de demissão também são diárias. Em outra mensagem, um gestor afirma que a agência “precisa atingir os resultados” e que “todos precisam colaborar”, pois todos têm “despesas”, inclusive os “que [estão] em casa”.
Diante desses relatos, o SEEB-MA já prepara uma denúncia contra o banco junto ao Ministério Público do Trabalho.
“Além disso, exigimos respeito e o fim do assédio moral contra os bancários. Já que a direção do Bradesco não tem, os gestores deveriam demonstrar solidariedade para com os colegas. Como se não bastasse o medo de contrair o coronavírus, os funcionários ainda têm que conviver com a pressão, as ameaças e o risco de demissão em meio a essa crise. O lucro e as metas não estão acima da vida das pessoas. Essa cobrança tem que parar” – finalizou a diretora de saúde do SEEB-MA, Regina Sanches.
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