Paulo Guedes, ministro da economia, voltou a defender o regime de capitalização na Previdência Social.
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O ministro da economia, Paulo Guedes, voltou a defender o regime de capitalização na Previdência Social. Em entrevista concedida ao SBT, o guru do presidente Bolsonaro afirmou que essa é a forma mais “potente” para gerar empregos no país.
Para o movimento sindical, porém, trata-se de mais uma inverdade do ministro, bastando ver o exemplo do Chile, que aderiu ao regime, deixando os idosos na extrema pobreza. Além disso, de acordo com Organização Internacional de Trabalho (OIT), nenhuma das medidas adotadas pelo Governo Bolsonaro visando gerar empregos, surtiram efeito até o momento. Pelo contrário, aumentaram a taxa de desempregados, que fechou em novembro do ano passado em 11,2%, segundo o IBGE.
Para o SEEB-MA, a volta do tema “capitalização” deixa, na verdade, ainda mais claro o plano do Governo Bolsonaro de destruir os direitos dos trabalhadores brasileiros. Como se não bastasse a MP 905 (“Carteira Verde e Amarela”), que visa aprofundar a perversa Reforma Trabalhista da Era Temer; a PEC Emergencial; e a Reforma da Previdência, Guedes quer, agora, sepultar de vez o sonho da aposentadoria no Brasil com a famigerada capitalização.
Vale ressaltar que modelo previdenciário utilizado no país atualmente é o da repartição, mais seguro, já o modelo defendido por Guedes é uma espécie de poupança que o trabalhador faz para garantir a aposentadoria no futuro: se o dinheiro acabar, o destino é a miséria, como no Chile. Por isso, essa proposta é insustentável e contra ela vamos à luta!
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