Para reforçar a postura privatista, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que as operações de abertura de capital de subsidiárias do banco "serão históricas". Mais uma prova de que os protestos dos empregados contra o desmonte não são em vão.
Pedro Guimarães - que participou da privatização do Banespa, Banerj e Banestado - afirmou que entrou em contato com investidores durante o Carnaval. De acordo com ele, "no exterior, as pessoas estão falando que as operações já estão compradas". Ainda declarou que está prevista para setembro a primeira venda, da Caixa Seguridade.
É fundamental que a mobilização seja mantida, pois a intenção é privatizar o que puder. É bom lembrar que o leilão da Lotex - parte mais lucrativa das loterias - está marcado para o dia 26.
A Caixa é responsável por 90% do financiamento da moradia popular e por 40% da poupança. Atualmente, o banco possui 4,2 mil agências espalhadas por todo o país, inclusive onde os privados não têm interesse e atende 84,1 milhões de correntistas e poupadores.
Somente na área de asset (gestão de ativos), o crescimento superou o patamar de R$ 1,8 bilhão em 2017. A previsão para 2018 é de R$ 2,1 bilhões. No segmento de cartões, nos últimos cinco anos, os números foram superiores a R$ 2 bilhões anuais. Portanto, não faz sentido privatizar.
28 de abril: dia de refletir sobre mortes e acidentes no trabalho
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!