Privatizar, extinguir ou reduzir as empresas estatais são os principais objetivos de Bolsonaro. O governo confirmou o fatiamento da Caixa e do Banco do Brasil, ou seja, diminuí-los e enfraquecer para abrir caminho para o grande capital.
As subsidiárias das estatais estão na mira. Além de atacar em cheio os trabalhadores, o desmonte anunciado prejudica a atuação social das instituições, responsáveis pelo investimento em moradias, obras de saneamento básico e agricultura familiar.
Em entrevista, o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, falou, dentre outros pontos, que não há motivos para o BB ter um banco de investimentos. Mas, tenta amenizar afirmando que o governo vai manter a Petrobras e os bancos públicos como estatais. Piada.
Na Caixa, além da venda da Lotex, abertura das operações de Cartões, Asset e Seguros, Pedro Guimarães anunciou que quer vender 20% da carteira de crédito imobiliário de R$ 440 bilhões para instituições financeiras nacionais e estrangeiras. O banco é responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país, número que deve ser reduzido.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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