PLANTÃO / MOÇÃO DE REPÚDIO

SEEB-MA repudia agressão contra bancário aposentado da Caixa

12/06/2018 às 10:39

A diretoria do Sindicato dos Bancários do Maranhão REPUDIA com veemência as agressões verbais e físicas praticadas pelo dirigente sindical Sérgio Amorim (RJ) contra o bancário aposentado da Caixa, Jacintho Antônio Martins Limeira, nessa sexta-feira (8 de junho), ao final do 34º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (CONECEF).

Jacintho Limeira foi eleito delegado para o 34º CONECEF, representando os aposentados do Maranhão, defendendo firmemente as posições da categoria durante todo o evento, como a defesa da Caixa 100% Pública, do Saúde Caixa, dos participantes da FUNCEF e a mais ampla unidade dos bancários contra o governo.

Após o término do Congresso, quando saáa do elevador para fechar a conta do quarto do hotel, Jacintho foi agredido por Sérgio com insultos de “fascista”, “babaca” e um soco por trás que por pouco não o fez cair. Temos informações que ainda durante o evento, Sérgio já teria ameaçado “que ia ter porrada no Congresso” por causa de discordância com as posições políticas defendidas por Jacintho e outros delegados da Oposição.

Jacintho Limeira tem 76 anos de idade, é ativista do movimento sindical bancário há décadas, tendo sido diretor do Sindicato dos Bancários e membro da Comissão de Ética. Atualmente, é Presidente do Conselho Deliberativo da APCEF-MA.

Foi imediatamente registrado um Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso para apurar esta agressão covarde. Além disso, exigimos dos organizadores do evento, FENAE e CONTRAF-CUT, apuração e punição exemplar de Sérgio Amorim, dirigente da APCEF-RJ e do SEEB Rio de Janeiro.

Ao mesmo tempo que repudiamos a agressão covarde contra nosso filiado, nos solidarizamos e declaramos apoio a Jacintho pelo seu direito de manifestação. Lutaremos até o fim para garantir respeito à nossas posições sem aceitar nenhum tipo de cerceamento físico e político dentro dos fóruns do movimento sindical, do mesmo modo que lutamos contra a violência do Estado, dos governos e dos patrões.