No dia 3, após jantar com líderes e presidentes dos partidos aliados do governo Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que a base está "reorganizada" para tentar votar a reforma da Previdência e que, juntos, esses partidos têm mais de 320 deputados, número suficiente para aprovar o projeto.
De acordo com uma reportagem veiculada dia 3 no site do jornal Valor Econômico, "o governo trabalhará até quarta-feira à noite ou quinta pela manhã para contar os votos e decidir se põe a proposta em votação no dia 13".
Maia disse que o mercado ainda acha possível aprovar a reforma, e que a rejeição ou a não votação da mesma pode atrapalhar indicadores econômicos, como a queda do desemprego e a redução da taxa de juros, e fazer com que "atores que estão apostando num 2018 melhor desistam de investimentos".
Segundo o presidente da Câmara, alguns partidos se comprometeram a fechar questão a favor do projeto (o que implica a possibilidade de punição dos parlamentares que votarem contra) e outros se comprometeram a buscar mais votos. "Acho que a gente conseguiu organizar a base para esta semana construir as condições de votar a reforma da Previdência", afirmou.
Ainda de acordo com o jornal, "os 320 deputados dos partidos da base, contudo, exigiriam um altíssimo apoio a reforma, o que está bem longe de existir hoje, admitem os próprios governistas".
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