Mais um triste capítulo da história democrática brasileira é protagonizado pelos parlamentares empresários e neoliberais de Michel Temer. Após mais de 10 horas de sessão, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 6.787, da reforma trabalhista, por 296 votos a 177.
Mesmo com forte oposição, pressão popular e tentativas de obstrução da votação, o trator comandado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conseguiu votar o texto por volta das 23h desta quarta-feira (26/04).
Agora, as atenções se voltam para o Senado, que tem o dever de barrar a proposta que desmonta a CLT e promove diversos desrespeitos ao trabalhador como prevalência do negociado sobre o legislado, enfraquecimento da Justiça do Trabalho e regulamentação do trabalho intermitente.
A forma autoritária com que o texto foi apreciado e o número de votos a favor, insuficiente para passar a reforma da Previdência, por exemplo, que é proposta de emenda e precisa de 308 votos, só amplifica a revolta dos trabalhadores que vão às ruas nesta sexta-feira (28/04). Momento certo para barrar os golpes.
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