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O desmonte é uma das maiores ameaças que os bancos públicos vêm sofrendo por conta das medidas privatistas que o governo Temer vem apresentando. A reestruturação é um verdadeiro perigo para as empresas públicas, pois se tornam mais um passo para preparar o processo de privatização, ao reduzir número de funcionários e agências e tirar a finalidade social dos negócios dos bancos públicos.
A Caixa Econômica anunciou o PDV (Plano de Demissão Voluntária), a fim de desligar 10 mil funcionários, aumentando assim a sobrecarga de trabalho para os que ficam. Um atendimento que já era regular, pode se tornar pior. O Banco do Brasil também anunciou sua reestruturação, trazendo consigo também um plano de aposentadoria, o PEAI (Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada), que teve a adesão de 9,4 mil trabalhadores.
O mais recente a anunciar sua reestruturação foi o Banco do Nordeste, que decidiu fechar 19 agências, abrindo o caminho para que realmente aconteça à privatização, um verdadeiro desmonte aos bancos públicos, além de se mostrarem nem um pouco preocupados com os funcionários dessas agências, ocasionando uma possível redução de quadro funcional.
O presidente do Banco do Brasil deixou claro que pretende que o BB apresente os mesmos níveis de rentabilidade que o Bradesco e por isso precisaria deste processo de reestruturação. Nós não concordamos, os bancos públicos devem ter como meta o desenvolvimento do país e a regulação do mercado e o atendimento de todos.
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