DESTAQUE / CAMPANHA SALARIAL

Sem acordo, bancários fecham agências do HSBC

Na ocasião, os bancários cobraram respeito da Fenaban e criticaram a fusão do HSBC com o Bradesco.

16/09/2016 às 10:08
Ascom/SEEB-MA

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Após a frustrante rodada de negociação dessa quinta-feira (15/09), em que a Fenaban insistiu no reajuste rebaixado de 7% e no enganoso abono de R$3,3 mil, os bancários intensificaram a greve em todo o Maranhão. Em cidades como São João dos Patos e Estreito, por exemplo, todas as agências de bancos públicos e privados estão fechadas.

Nesta sexta-feira (16/09), 11º dia da paralisação nacional, a categoria paralisou, também, as agências do HSBC, em São Luís. Em ato público realizado na unidade do Tirirical, os bancários cobraram respeito da Fenaban com a categoria e com toda a sociedade, penalizada pela intransigência dos banqueiros, que apesar do lucro de R$ 29,7 bilhões obtido no semestre, se recusam a apresentar uma proposta decente, que atenda às reivindicações da categoria e coloque um fim à greve.

Durante a manifestação, os bancários criticaram, ainda, a compra do HSBC pelo Bradesco. Segundo dados do movimento sindical, após o anúncio da fusão, o número de demissões mais que dobrou no Bradesco. Entre os empregados, o comentário é de que, por não poder enxugar o quadro do HSBC devido ao acordo assinado na compra do antigo concorrente, o Bradesco está demitindo seus próprios empregados, sobretudo, os mais antigos e que recebem salários mais altos.

No total, de janeiro a junho deste ano, o Bradesco demitiu, injustificadamente, 3.437 bancários. Diante disso, o SEEB-MA conclama os bancários maranhenses a reforçarem a mobilização nesta Campanha Salarial, para reivindicar, dentre outros pontos: a contratação de mais empregados e, sobretudo, estabilidade no emprego com o fim das demissões imotivadas.