O setor mais lucrativo da economia nacional usa e abusa dos brasileiros. Os bancos em atividade no país elevaram as tarifas em 11,5% em um ano. O índice supera a inflação, de 8,7%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A diferença de 2,8 pontos percentuais é a maior desde 2012.
É bom o consumidor ficar atento para não pagar além do que realmente precisa. As empresas aumentaram os valores até para emissão de cheques e anuidade de cartões, que já não costumam ser baratas.
Não é só isso. Os bancos também elevaram o spread bancário - diferença entre o que cobram para captar dinheiro e emprestar ao consumidor. Para pessoa física, o índice bateu na casa dos 58,5% ao ano em junho, último dado divulgado pelo Banco Central. A taxa praticada no Brasil é a terceira maior do mundo, atrás apenas de Madagascar e Malavi.
Sem fiscalização, cada vez que divulgam resultados, as empresas elevam as receitas com as tarifas. Estimativas do Banco do Brasil e do Bradesco preveem crescimento de 11% neste ano, quase quatro pontos percentuais acima da previsão do BC para a inflação.
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