O Santander só se importa com os lucros da empresa. Nada mais faz sentido para a direção espanhola. Prova disso são as movimentações do banco para adquirir o Citibank no Brasil enquanto rejeita todas as reivindicações dos funcionários desde o início das negociações para a renovação do acordo aditivo.
Segundo informações do mercado, o banco já contratou a Credit Suisse e uma unidade da Lazard na Argentina para assessorá-lo na negociação com o Citigroup, que anunciou a venda de ativos de varejo no Brasil em fevereiro.
Se a compra se efetivar, o Santander pode garantir aos cofres espanhóis mais R$ 7,9 bilhões, como está avaliado o Citi no país, além de se tornar o único banco estrangeiro em escala a atuar nacionalmente. A aquisição pode custar até 1,6 vezes desse valor, o que pode ser revertido em curto prazo de operação pós-compra dos ativos.
Enquanto isso, nas agências, a realidade é de muito sofrimento. Tarifas abusivas e desrespeito à Lei dos 15 minutos irritam os clientes a procura de um bom atendimento. Já os funcionários estão revoltados com a falta de respeito do banco em relação à renovação do acordo.
Os encontros entre a direção e os funcionários acontecem desde maio, e o Santander simplesmente nega tudo que vem dos bancários. Para piorar a situação, na última reunião, não se agendou tampouco a data do próximo debate. É muito descaso.
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