Sindicato ajuizou ação reivindicando indenização aos empregados vinculados à GIRET por supressão das horas-extras habituais.
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Basta entrar numa agência da Caixa Econômica para perceber a falta de bancários. A contratação de pessoal não acompanhou nem de perto o crescimento de correntistas do banco, que passou de 47 milhões em 2008 para em torno de 74 milhões no 1º trimestre de 2014. Aumento de quase 60%.
É grave a situação dos trabalhadores das retaguardas que, embora não façam o atendimento direto ao público, têm sofrido com a sobrecarga de trabalho e a extrapolação de jornada.
A abertura de novas agências com um quadro de funcionários bastante reduzido, por exemplo, tem gerado o acúmulo da função de tesoureiro e supervisor e o aumento das demandas de acertos contábeis e de conformidade de processos.
Por último, a gerente da Giret, determinou, em e-mail interno, a proibição da realização de horas-extras, ameaçando de processo administrativo quem descumprir a ordem. Isto é assédio moral explícito! A pressão tem levado vários bancários ao adoecimento. Para o SEEB-MA, não pagar horas-extras serve, apenas, para a Caixa economizar às custas da saúde do trabalhador.
O Sindicato já ajuizou ação na Justiça reivindicando indenização a todos os empregados vinculados à GIRET por supressão das horas-extras habituais. A indenização corresponde a um mês de hora suprimida para cada ano de prestação de horas-extras conforme entendimento do Tribunal Superior do Trabalho. Além disso, o SEEB-MA está apurando as denúncias de assédio moral praticado pela gestora.
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!